Sábado, 23 de novembro de 2024 Login
Nas mulheres, a menopausa marca a entrada numa nova fase da vida; nos homens, com a chegada dos 50, surgem os pequenos problemas…
Foto: Divulgação
O que o homem vive, com o início da andropausa, não se pode comparar exatamente às transformações físicas e psíquicas que sucedem à mulher, nomeadamente o fim da fertilidade. Eles não sofrem modificações hormonais brutais e podem procriar até ao fim da vida. Mas o envelhecimento do homem também é irreversível. Quanto mais avança na idade, mais as suas faculdades tendem a declinar. A principal causa desta evolução é a testosterona, cujos níveis baixam progressivamente com a idade.
HORMONA OMNIPRESENTE
A testosterona está na origem do desejo sexual masculino e que, se os seus níveis forem baixos, a vida sexual do homem será menos ativa. Decididamente omnipresente, esta hormona também tem muita influência sobre as faculdades intelectuais, bem como sobre a agressividade e o sentido de domínio. Experiências levadas a cabo com homens que não sofreram de um défice de testosterona mostraram que esta hormona tem vários efeitos benéficos: musculatura mais forte, maior dinamismo, atitude empreendedora e forte desejo sexual.
SINAIS EVIDENTES
Se um homem perto dos 50 sofre de falta de entusiasmo, de pouco dinamismo e, claro, de uma diminuição do apetite sexual, ao mesmo tempo que se constata uma diminuição global da massa muscular, podemos considerar que estes factos estão ligados a uma diminuição significativa dos níveis de testosterona.
As consequências são diversas. A diminuição dos níveis de testosterona repercute-se, antes de mais, na sexualidade, adormecendo o desejo sexual e dando lugar a problemas de ereção.
A diminuição de testosterona terá, também, um papel importante na remineralização dos ossos. O homem ficará igualmente exposto, tal como a mulher, à osteoporose. Finalmente, a sua incidência sobre a fadiga, o stress e os problemas vasculares são de ter em conta.
A fim de minimizar a diminuição de testosterona com a idade, a manutenção desta hormona esteroide, naturalmente produzida pelo organismo, consiste no fornecimento de bons esterois alimentares ou fitoesterois, percursores naturais desta hormona, tal como se encontram nos óleos de pevides de abóbora, noz de palma e alguns outros óleos vegetais.
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Fonte: Saúde e Bem Estar
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