Domingo, 24 de novembro de 2024 Login
O cuidado com a exposição solar sem proteção é a mais importante para prevenir a doença
Foto: Divulgação
O câncer da pele é o mais comum e incidente na população. De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), até o fim de 2018 cerca de 6.260 novos casos serão diagnosticados do tipo melanoma e 165.580 do tipo não melanoma. O crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele são os resultados de um câncer de pele.
O movimento Dezembro Laranja foi criado em 2014 pela SDB (Sociedade Brasileira de Dermatologia), e traz uma série de iniciativas para a conscientização e prevenção da doença, além de incentivar os cuidados básicos com a pele, principalmente no verão. Por ser um país tropical, o Brasil é atingido por raios ultravioletas com uma maior intensidade, o que agride a pele de uma forma mais brusca, podendo causar o câncer de pele.
A doença, muitas vezes, não possui sintomas ou sinais específicos, o que leva a ser detectado de uma forma avançada, causando uma dificuldade na afirmativa do câncer. Cerca de 70% dos casos diagnosticados como câncer são feitos por médicos não-cancerologistas. A doença pode ser dividida em dois grupos.
NÃO MELANOMA
É o tipo mais frequente e corresponde a 30% dos tumores registrados no país. Tem um percentual alto de cura, se for detectado de forma precoce. O tipo não melanoma é o de maior incidência e com baixa estatística de mortalidade.
MELANOMA
O tumor melanoma é maligno, tem origem das células que produzem o pigmento da pele e pode se desenvolver nos olhos, orelhas, trato gastrointestinal, membranas mucosas e genitais. O tumor tem a capacidade de atingir qualquer órgão do corpo humano, inclusive cérebro e coração. É considerado o câncer mais letal.
OUTROS
Além destes tipos de tumores, são encontrados os de mais raridade e que atingem outras células do corpo, como por exemplo:
FATORES DE RISCO
O câncer de pele tem a exposição solar como o principal fator de risco para desenvolver a doença. Estar exposto ao sol, por um longo período, sem qualquer tipo de proteção, aumenta o risco para o tumor. O sol agride a pele causando alterações celulares.
Além do sol, o histórico pessoa também é fator de risco para desenvolver a doença novamente. Quem já teve câncer ou alguma lesão de pele tem o risco aumentado para que a doença se manifeste de forma recidiva.
A baixa imunidade também tem um risco alto de manifestar o tumor, isso inclui pacientes que já tratam de linfoma ou leucemia, que foram submetidos a transplante de órgãos e aqueles que tomam medicamentos para o sistema imunológico.
PREVENÇÃO
O cuidado com a exposição solar sem proteção é a mais importante para prevenir o câncer de pele. Existem alguns cuidados que devem ser levados a sério, como o uso correto do filtro solar diariamente, evitar períodos de maior insolação, entre 10 horas e 16 horas, o uso de chapéus, camisas de manga longa também ajudam na proteção.
TRATAMENTO
O que é mais indicado para o tumor de câncer de pele é a cirurgia, porém, para pessoas acamadas, idosos ou que tenham algum tipo de dificuldade de locomoção o tratamento cirúrgico não é indicado. Além da operação, o médico pode indicar o tratamento com radioterapia para que o tumor seja retirado por completo.
Fonte: Hospital Uopeccan
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