Quinta-feira, 21 de novembro de 2024 Login
A campanha Outubro Rosa remete à conscientização sobre o câncer de mama em mulheres. Mas você sabia que a doença pode atingir seu pet?
De acordo com o Conselho Federal de Medicina Veterinária, aproximadamente 45% das cadelas e 30% das gatas desenvolvem o câncer de mama, sendo que 85% apresentam diagnóstico de câncer maligno.
O tumor nas mamas (neoplasia) provoca o crescimento irregular das células que faz com que surjam nódulos nas mamas dos animais. Esse nódulo pode variar de tamanho, podendo ser um ou múltiplos nódulos.
Dentre os cachorros as raças que mais acometidas são o Beagle e o Boxer. Nos gatos, a raça siamesa é a mais acometida pela neoplasia. A incidência desta doença nos pets varia entre 25% e 50% de todos os tipos de tumores diagnosticados.
O surgimento dos tumores podem ter as seguintes causas:
Sintomas
Tratamento
A tecnologia vem sendo o principal aliado dos hospitais veterinários, dando estrutura na hora de fornecer exame ou tratamento para os pets.
Para diagnosticar se é maligno ou benigno é necessária a realização de exames. Geralmente, o exame Citologia aspirativa é o primeiro a ser realizado. Pode ser necessária também uma punção na mama do pet, exame que é realizado sem sedação.
Em caso de tumor maligno, exames como mamografia, radiografia torácica, biopsia, ultrassom e/ou tomografia são indispensáveis.
Normalmente, a primeira opção de tratamento é a cirurgia, que faz a retirada total do nódulo. Na cirurgia das felinas ocorre o tratamento quimioterápico, pois a retirada é mais agressiva do que nas cachorras.
Diferente do acontece com os humanos, a quimioterapia não afeta os animais. Não há queda de pelos, por exemplo.
Prevenção e cura
Especialistas confirmam que o câncer é uma das principais causas de mortes de animais de estimação. Se o diagnóstico for tardio, muitas vezes o caso pode ser apenas cirúrgico. Caso seja diagnosticado como benigno, as chances de cura são efetivas com tratamentos e cirurgia.
Assim como nos humanos, a prevenção pode fazer a diferença. Sigas as dicas:
Com informações da Agronews