Movimento Saúde

O Sindicato dos Empregos em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Umuarama e Região (Seessu) propôs greve, a partir da manhã desta terça-feira (12). A maioria dos profissionais de saúde não aderiu ao movimento, mesmo assim representantes do Sindicato mantêm dois pontos de concentração e segue convocando os trabalhadores.

O Seessu solicitou reajuste de 12,2% (baseado no INPC) e a Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviço de Saúde no Estado do Paraná  - Fehospar  fez a contraproposta de 10% de aumento (índice da inflação do mesmo período), que foi rejeitada pelo Sindicato.

A maioria dos estabelecimentos de saúde já pagou o reajuste de 10% equivalente ao mês de maio. Uma nova rodada de negociações acontece nesta tarde e, segundo a presidente do sindicato, Débora Cristiane Aparecida Rankel, mesmo com a baixa adesão dos trabalhadores, a greve vai continuar.

A greve não engloba os trabalhadores do Hospital Cemil, que assinou acordo individual com o Sindicato, garantindo o pagamento do reajuste integral e nem servidores municipais lotados nas unidades básicas de saúde e outros estabelecimentos geridos pela Prefeitura.

A direção do Hospital Norospar informou que a adesão dos seus trabalhadores no período da manhã foi mínima e que não houve prejuízos ao atendimento. Os Hospitais Santa Cruz e Uopeccan informaram que, até o momento seus trabalhadores não aderiram à greve. 

No Instituto Nossa Senhora Aparecida, houve movimentação de representantes do Sindicato e alguns trabalhadores que estavam na troca de turno. A direção informou que todos os atendimentos e serviços seguem normalmente.

Até o momento não houve adesão de trabalhadores de clínicas e outros estabelecimentos de saúde.