Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 Login
O Paraná confirmou o primeiro caso da variante Lambda (C.37), originária do Peru, nesta sexta-feira (13), após o sequenciamento genômico pela Fiocruz, conforme amostragem aleatória, encaminhada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).
Trata-se de uma mulher de Londrina, no Norte do Estado, sem comorbidades e que não havia sido vacinada. Ela coletou exames em 9 de julho, após os primeiros sintomas no dia 5. Não foi internada e teve sintomas leves.
Dois outros casos da variante Delta também foram confirmados nesta sexta entre as 91 amostras que foram processadas nos últimos dias. O primeiro é de um mulher, moradora de Londrina, que apresentou sintomas no dia 4 de julho. O segundo caso foi em Cascavel, no Oeste, em um homem que apresentou sintomas no dia 9 de julho e coleta do RT-PCR no dia 13 do mês passado.
Ainda não há informações sobre o estado de saúde e vacinação do caso de Londrina. O homem de Cascavel não tinha sido vacinado até a data da coleta do exame, e se recuperou da doença.
“Temos insistido para que a população vá se vacinar. A primeira dose é muito importante e a segunda é fundamental para criar o escudo da imunidade. Isso nos ajuda na proteção, inclusive contra essas variantes. Fica mais uma vez o pedido, vacina é a nossa única e efetiva arma hoje para combater o vírus”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
LAMBDA – A variante Lambda foi identificada no Peru no final de 2020. Ao contrário da Delta, designada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "variante de preocupação", a Lambda é uma "variante de interesse".
DELTA – O Paraná contabiliza 56 casos da variante Delta e 18 óbitos desde o começo da investigação da circulação no Estado. A transmissão dessa cepa já é comunitária. Os casos confirmados são em Apucarana, Curitiba, Piên, Fernandes Pinheiro, Araucária, Piraquara, São José dos Pinhais, Mandaguari, Irati, Imbituva, Colombo, Pinhais, Fazenda Rio Grande, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Rolândia, Londrina e Cascavel.
Entenda as nomenclaturas
No fim de 2020, com surgimento de variantes que representavam um risco maior para a saúde pública global, a OMS solicitou a caracterização de Variantes de Interesse (VOIs) e Variantes de Preocupação (VOCs) específicas, afim de priorizar o monitoramento e a pesquisa globais e, em última instância, informar com maior clareza a resposta em andamento à pandemia de COVID-19.
Variantes de Preocupação
Uma variante do SARS-CoV-2 que atende à definição de uma Variantes de Preocupação e, por meio de uma avaliação comparativa, demonstrou estar associada a uma ou mais das seguintes alterações em um grau de significância para a saúde pública global:
Variante de interesse
Fonte: AEN/OMS
Foto: AEN
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