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Saiba como ajudar

Seja voluntário na luta contra a violência doméstica. Saiba como

Publicado em 24/05/2021 às 08:44 por Editoria Movimento Saúde

O site Quero Acolher , que mantém um “Mapa de Acolhimento” de mulheres em situação de violência doméstica em todo país, revela que registrou aumento de pedidos de ajuda. São mais de 20 pedidos por dia - é quase uma mulher pedindo ajuda a cada hora. E está em busca de voluntárias para ajudar essas mulheres. “Para não deixar nenhuma mulher sofrer sozinha, precisamos urgente de novas voluntárias!”, diz o apelo no site.

A rede do Mapa é composta por mulheres psicólogas e/ou advogadas de todo o país que estão dispostas a prestar atendimento voluntário a outras mulheres que sofrem violência de gênero.

Acesso a serviços públicos

Diante da dificuldade por pedir ajuda, já que os serviços públicos de enfrentamento à violência contra as mulheres tiveram que se adaptar ao novo contexto da pandemia, o Mapa do Acolhimento lançou o #TôComElas: uma mobilização nacional que reuniu voluntárias de todo o Brasil para construir um “Guia dos Serviços Públicos”, que elenca todos os serviços disponíveis para atendimento e acolhimento de mulheres no Brasil, e um “Mapa dos Serviços Públicos de Proteção às Mulheres”, com informações atualizadas sobre o funcionamento desses serviços durante a pandemia.

Saiba como ajudar

As voluntárias que se somam à rede, se cadastrando, podem fazer toda a diferença na vida de outra mulher e ainda recebem capacitação especializada em violência de gênero para ajudar nos atendimentos.

E quem não é advogada ou psicóloga pode ajudar compartilhando as informações, para que mais mulheres saibam como pedir ajuda e outras saibam como podem ajudar.

Conheça o site Quero Acolher

Cadastro de Psicólogas

Cadastro de advogadas

Violência na pandemia

Além de todo o caos no sistema de saúde pública e também privado, que a pandemia de covid-19 instalou no Brasil e mundo a fora, trouxe também dados alarmantes no aumento de violência doméstica no país. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registrou 649 feminicídios, só no primeiro semestre de 2020, alta de 2% comparado a 2019.

Nem toda violência termina em morte, e com a pandemia, que trouxe o isolamento social, o desemprego, ou seja, o agravamento das tensões dentro dos lares, especialistas estimam que os casos se multiplicaram. Considerando que a maioria ainda não é denunciado, por fatores como o medo, dependência financeira, falta de apoio da família etc., e com o agravante da dificuldade para sair de casa, o índice de denúncias pode estar longe da realidade.

Participe dessa iniciativa e ajude a reduzir os índices de violência doméstica. A ideia é viralizar esse chamado.

 

Movimento Saúde, com informações e fotos do site Quero Acolher

 

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