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Cerca de 1,5 milhão de brasileiros que tomaram a primeira dose das vacinas Coronavac e Oxford/AstraZeneca devem comparecer aos postos de vacinação para a segunda aplicação e, assim, garantir a completa eficácia desses dois imunizantes. O apelo foi feito na manhã desta terça-feira (13/4) pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pela coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato, durante uma conversa com jornalistas na sede do ministério.
Só no Paraná, 71.857 pessoas ainda não procuraram os postos de saúde para tomar a segunda dose, sendo 71.855 da Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan, e 2 da AstraZeneca, da Fiocruz.
Mesmo aquelas pessoas que perderam o prazo estabelecido no cartão de vacinação para o reforço da vacina covid-19 devem procurar uma unidade de saúde para a segunda dose.
"Destaco aqui que, mesmo que vença o prazo, a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é que elas completem o esquema. Então, quem atrasou e não conseguiu ir com 28 dias de intervalo da Coronavac, ou aquelas que não conseguiram ir com 84 dias da vacina AstraZeneca, devem comparecer para completar o esquema", enfatizou a coordenadora.
Para garantir que esses mais de 1,5 milhão de pessoas estejam completamente imunizadas, o Ministério da Saúde, em parceria com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), irá orientar a estratégia de busca ativa por essas pessoas, a fim de que elas completem o esquema vacinal, garantindo a eficácia completa do imunizante.
Busca por vacinas
Queiroga destacou a dificuldade mundial na aquisição de doses de imunizantes e pontuou que o Brasil já é o 5º país que mais vacina e o 9º no ranking global por 100 mil habitantes. "A capacidade vacinal do PNI é de 2,4 milhões de doses por dia, isso sem contar estratégias adicionais. A gente até poderia prolongar o horário de funcionamento das salas de vacinação. Por que não fazemos isso? Porque não temos vacinas suficientes", frisou.
O Ministério da Saúde vem tentando antecipar a entrega de doses contratadas para o segundo semestre, privilegiando aquelas já aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), evitando, assim, entraves regulatórios.
O MS tem reforçado o diálogo com países produtores de vacinas e do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), a fim de reforçar o PNI até que o Brasil seja autossuficiente na produção desses insumos. Tanto o Instituto Butantan quanto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) têm capacidade de produzir 1 milhão de imunizantes por dia, o que garantiria 60 milhões de doses ao programa por mês.
Fonte: Ministério da Saúde
Foto: Ministério da Saúde/Divulgação
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