Com a chegada do fim do ano, o cuidado com a pele deve ser redobrado. Isso porque nessa época do ano, a radiação solar é mais intensa o que aumenta os casos de doenças como o câncer de pele. No Brasil, o risco é ainda maior. O país tem o clima tropical e muito atrativo para realizar atividades de lazer ao ar livre.
O câncer de pele, causado principalmente pela exposição excessiva ao sol, é o mais frequente no Brasil e no mundo. É mais comum em pessoas com mais de 40 anos e raro em crianças e pessoas negras.
A principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos, entre 10 às 16h, em todas as estações do ano.
“É muito importante a proteção solar não apenas com filtro solar mas conciliar com métodos de barreira como, chapéu de aba larga, óculos de sol, camisa de proteção UV, sempre ficar embaixo da sombrinha e se possível no ambiente coberto que você não veja o céu, somente a sombrinha ainda deixa que o paciente recebe a radiação.
Alguns pacientes que têm doenças de pele não devem ficar nem sequer na sombrinha’’ ressalta a Renata Rodrigues, dermatologista do Hospital Universitário Lauro Wanderley, vinculado à Universidade Federal da Paraíba e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Ebserh.
Bebês e crianças, devem seguir recomendações especiais, por ser, a infância, o período da vida mais suscetível aos efeitos danosos da radiação UV que se manifestam mais tardiamente na fase adulta.
Marlene Cirilo de 50 anos, luta contra o câncer de pele há 14 anos. Iniciou o tratamento pois se incomodava com uma manchinha que nunca sumia e sangrava. Durante a consulta, realizada em uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS), foi encaminhada para o oncologista, quando deu início ao tratamento. Marlene, passou por diversas cirurgias, inclusive de reconstrução do nariz. O tratamento dela é de forma intensa e com o uso do protetor solar frequente evitando exposição ao sol.
“O câncer de pele não é brincadeira, eu achava que a minha pele era forte que ela ia aguentar o sol, mas eu não posso com sol e nem mesmo a luz, muito menos a luz da noite, eu tenho sempre que está usando protetor solar’’ conta Marlene que ainda está em tratamento.
Sintomas do câncer de pele
O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado adequadamente, pode destruir essas estruturas.
Quem tem a doença pode ter, por exemplo, manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram, sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor, feridas que não cicatrizam.
Assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, procure o mais rapidamente o profissional de saúde especialista para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
Tipos de câncer de pele
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer: carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma, é o mais grave deles, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos). O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado E TRATADO em sua fase inicial.
Tratamento
Assim como outros tipos de câncer, as chances de cura são altas se o diagnóstico da doença for precoce.
Para retirar a lesão, a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado. Em estágios iniciais, pode ser realizada em nível ambulatorial (sem internação).
Já para casos mais avançados e para o câncer de pele melanoma, o tratamento vai variar de acordo com tamanho e estadiamento do tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso.
Ambos os tipos são tratados, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Blog da Saúde