Domingo, 8 de dezembro de 2024

(44) 2031-0399

(44) 9 9907-2342

Anúncio - Dr Ronaldo
Anúncio - Rosi

​​​​​​​A epidemia do diabetes afeta não apenas os indivíduos, mas a sociedade como um todo

Publicado em 13/11/2024 às 17:00 por Editoria Movimento Saúde

Em 14 de novembro é celebrado o Dia Mundial do Diabetes, uma data para reforçar a importância da conscientização sobre uma condição que atinge mais de 16 milhões de brasileiros. O diabetes, uma doença crônica causada pela produção insuficiente ou pela maior absorção de insulina pelo organismo, continua a desafiar a saúde pública e a vida de milhões, especialmente quando não é controlada. O diabetes pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, problemas renais, cegueiras, amputações e até à morte.

A prevenção e o controle do diabetes passam por mudanças simples e efetivas de estilo de vida. Uma alimentação equilibrada, a atividade física regular e o controle de peso são medidas que comprovadamente auxiliam na redução dos riscos. Para aqueles já diagnosticados, o monitoramento constante e o acompanhamento médico garantem que a doença seja controlada e que os impactos na qualidade de vida sejam minimizados.

Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o diagnóstico precoce é crucial para minimizar as complicações a longo prazo. Muitas pessoas, no entanto, demoram a identificar os sintomas, como sede excessiva, perda de peso inexplicada, fome frequente e visão embaçada. A SBEM reforça a importância de exames regulares, principalmente para aqueles com histórico familiar de diabetes, sobrepeso e outros fatores de risco.

Existem três tipos principais de diabetes:

  1. Diabetes Tipo 1: É uma doença autoimune em que o organismo ataca as células produtoras de insulina. Este tipo é mais comum em jovens e exige o uso de insulina injetável para o controle da glicemia.
  2. Diabetes Tipo 2: O mais frequente, representando cerca de 90% dos casos. Geralmente associado ao sedentarismo, à má alimentação e ao histórico familiar, afeta principalmente adultos, embora esteja aumentando entre os jovens devido ao estilo de vida moderno.
  3. Diabetes Gestacional: Surge durante a gravidez e, embora possa desaparecer após o parto, aumenta o risco da mãe e do bebê desenvolverem diabetes tipo 2 ao longo da vida.

A epidemia de diabetes afeta não apenas os indivíduos, mas a sociedade como um todo. O aumento dos casos gera uma sobrecarga nos sistemas de saúde. Estima-se que o custo anual global com diabetes ultrapasse 760 bilhões de dólares, segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF). No Brasil, os custos com internações e tratamentos para complicações relacionadas à doença aumentaram significativamente, pressionando o Sistema Único de Saúde (SUS) e os recursos de saúde suplementares.

Além disso, as consequências da doença se refletem no mercado de trabalho e na própria economia brasileira, com o aumento do absenteísmo e a redução da produtividade devido às complicações e ao tratamento do diabetes. Esse cenário reforça a urgência de ações governamentais e educacionais para prevenir novos casos e melhorar o manejo dos pacientes já identificados.

Além da responsabilidade individual, as políticas públicas e o apoio às entidades de saúde têm papel fundamental. Programas de incentivo ao controle do diabetes e ao acesso a medicamentos e tecnologias, como a insulina e os dispositivos de monitoramento, são essenciais para garantir que mais pessoas possam viver de forma saudável.

Novas Tecnologias e Perspectivas para o Futuro

O avanço da tecnologia na área de saúde revolucionou o tratamento do diabetes, especialmente no monitoramento da glicose e na administração de insulina. Hoje, o uso de dispositivos de monitoramento contínuo de glicose e bombas de insulina tem melhorado a qualidade de vida de muitos pacientes. Além disso, novos medicamentos oferecem opções de controle mais eficazes e menos invasivas.

No entanto, esses recursos ainda não estão amplamente disponíveis para todos, principalmente no setor público. Nesse contexto, a Sociedade Brasileira de Diabetes defende o acesso universal a essas tecnologias e a incorporação de novas terapias ao SUS, garantindo que todos os pacientes tenham uma chance justa de controle da doença.

A autora:

Rosi Rodrigues é jornalista, especialista em comunicação em saúde com uma experiência vasta de mais de 20 anos na área. Se destaca pela criação de conteúdos voltados especificamente para profissionais e empresas do setor de saúde, desenvolvendo uma expertise reconhecida em marketing médico e neuromarketing. Atualmente, exerce o cargo de assessora de comunicação em duas das mais importantes instituições de saúde de Umuarama, Paraná: o Hospital Cemil e o Hospital Norospar. Além disso, ela também oferece serviços de comunicação para várias clínicas e profissionais de saúde na região, contribuindo significativamente para a visibilidade e posicionamento dessas instituições no mercado.

Leia também: Informação que salva vidas: a importância da mídia em campanhas como o Novembro Azul

 

Anúncio - Dra Marlene
Anúncio - Dr Antonio