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Do telefone ao app: 85% das consultas já são marcadas por dispositivos móveis

Publicado em 18/09/2025 às 16:25 por Editoria Movimento Saúde

A revolução digital na saúde deixou de ser previsão futura: ela já está em curso, impondo-se como condição essencial para instituições de saúde que queiram manter relevância, eficiência e confiança junto à população. Pesquisas recentes demonstram que parcela expressiva dos pacientes brasileiros já recorre a dispositivos móveis para agendar consultas, buscando praticidade, autonomia e flexibilidade. Para hospitais, clínicas e consultórios, ignorar esse movimento é correr risco de ficar para trás.

O cenário de mudança

Dados como aqueles apontados pela pesquisa Perfil do Paciente Digital 2025 (Doctoralia) — que indicam que 85% dos agendamentos de consultas já se realizam por smartphones ou tablets — reforçam o imperativo de que as instituições de saúde reorganizem seus modelos de atendimento. A era dos agendamentos por telefone fixo ou exclusivamente por ligação está se esgotando. Os pacientes digitais esperam:

  • Disponibilidade fora do horário comercial, ou seja, poder agendar consultas à noite ou nos finais de semana via apps ou sites;

  • Telemedicina e teleconsulta como alternativa viável (especialmente em regiões distantes ou para pacientes com limitações de deslocamento);

  • Comunicação contínua e digital: confirmação de consultas, lembretes automáticos, possibilidade de reagendar ou cancelar pelo celular;

  • Avaliações de outros pacientes, reputação digital, transparência de especialidade, horários etc.;

  • Experiência centrada no paciente, com jornadas mais suaves, menos burocracia e mais facilidade de acesso.

Por que para as instituições de saúde isso é urgente

  1. Competitividade e atração de pacientes: pacientes comparadores hoje escolhem clínicas/hospitais não só pela localização ou especialidade, mas pela experiência digital oferecida.

  2. Eficiência operacional: automatizar agendamentos, confirmações, lembretes e teleconsultas reduz carga de trabalho da recepção, diminui falhas, melhora a produtividade.

  3. Custos menores com atrasos, faltas e retrabalho: lembretes automáticos, gestão digital de agenda e facilidades de reagendar evitam “no-shows” e conflitos de horário.

  4. Ampliar acesso e alcance: telemedicina e agendamentos online permitem que pacientes de fora da cidade ou de áreas mais remotas sejam atendidos ou sejam captados.

  5. Conformidade regulatória e segurança: uso de plataformas confiáveis, privacidade de dados, prontuário eletrônico e normas de telemedicina são exigidos legalmente e esperados pelos pacientes.

Barreiras e desafios que devem ser superados

  • Adequação tecnológica (infraestrutura de internet, dispositivos, software seguro e compatível com normas como LGPD e resoluções específicas do CFM).

  • Capacitação de equipes (recepção, TI, médicos) para usar ferramentas digitais de forma fluida e empática.

  • Mudança cultural interna: muitos profissionais acostumados a rotinas presenciais resistem à digitalização de atendimentos.

  • Transparência nos custos e serviços oferecidos digitalmente, para evitar insatisfação ou percepções de fragilidade ou superficialidade.

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