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Com 4 casos, Altônia lidera incidência de chikungunya no Paraná

Publicado em 28/02/2018 às 08:38

Um quarto (25%) dos casos de chikungunya registrados no Paraná estão em Altônia, segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SESA). São quatro casos confirmados, todos da mesma família. O grupo contraiu a doença durante uma viagem ao Mato Grosso.

O Noroeste responde por 56% das confirmações no período compreendido entre agosto do ano passado e fevereiro de 2018. A incidência inclui casos em Loanda, Mariluz, Paranavaí, Santa Isabel do Ivaí e Umuarama.

As demais ocorrências foram em Foz do Iguaçu (2), Curitiba, Palotina, Rio Bom, Toledo e União da Vitória.

A chikungunya é transmitida pelo mesmo vetor da dengue e da zika - o mosquito Aedes aegypti. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 80% dos mosquitos nascem dentro das residências.

Se, de forma efetiva, houver controle no ambiente doméstico, as chances de minar o vetor são grandes. É a meta da integração das ações desenvolvidas nos estados com o objetivo de evitar a proliferação e, consequentemente, epidemias.

Sequelas

A infecção causa dores terríveis não apenas durante os dias em que o vírus está circulando no corpo da pessoa que o contraiu, mas por muito tempo depois da "cura". Em seus primeiros dez dias, os sintomas costumam ser febre, fortes dores e inchaço nas articulações dos pés e das mãos.

Em alguns casos, ocorrem também manchas vermelhas no corpo. Mas mesmo com o fim da viremia - período em que o vírus circula no sangue - a dor e o inchaço causados pela doença podem retornar ou permanecer durante cerca de três meses.

De acordo com especialistas, em cerca de 40% dos casos, os sintomas tornam-se crônicos e podem permanecer por anos. Entre as sequelas da doença, são apontadas inflamação crônica nas juntas, dormência nos membros, câimbras e dificuldades de caminhar, doenças reumatoides, como a artrite. Além disso, também pode desestabilizar doenças cardíacas, problemas renais e diabetes.

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