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Qualquer pessoa pode ter câncer de pele? Saiba mais sobre o câncer mais comum do Brasil

Publicado em 04/12/2024 às 14:38 por Editoria Movimento Saúde

Em 2024, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) celebra 11 anos do “Dezembro Laranja”, campanha que teve início em 1999 como uma ação de conscientização sobre os riscos do câncer de pele e a importância da proteção solar. Desde 2014, a iniciativa adotou o formato atual, com o mês dedicado à prevenção, reforçando os cuidados necessários durante o verão. Com o tema “Proteger a pele é proteger a saúde”, a campanha deste ano destaca os riscos do sol mais intenso e das longas exposições típicas da estação.

Segundo a pesquisa Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no país, representando 31,3% dos tumores malignos registrados. Apesar de menos agressivo que o melanoma, ele pode causar deformações severas e impactar a qualidade de vida quando não tratado.

O câncer de pele é dividido em dois tipos principais: melanoma e não melanoma. entenda:

Câncer de pele melanoma:
Origina-se nas células produtoras de melanina, pigmento que dá cor à pele. É mais frequente em pessoas de pele clara e corresponde a 3% das neoplasias malignas de pele. Apesar de raro, é o mais agressivo e com maior potencial de metástase.

Câncer de pele não melanoma:
É o tipo mais comum no Brasil e apresenta alta taxa de cura quando diagnosticado precocemente. Embora tenha baixa mortalidade, pode causar mutilações expressivas se não tratado adequadamente.

“Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil, o melanoma exige atenção especial devido à sua gravidade, enquanto o não melanoma, mais comum, também demanda cuidado para evitar complicações desnecessárias,” explica o Dr. Aldo Toschi, dermatologista do IBCC Oncologia. Segundo ele, qualquer pessoa pode ter câncer de pele.

Fatores de risco

Qualquer pessoa pode desenvolver câncer de pele, mas alguns grupos estão mais vulneráveis:

  • Pele, cabelos e olhos claros ou albinas;
  • Indivíduos com histórico familiar ou pessoal da doença;
  • Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol;
  • Usuários de câmaras de bronzeamento artificial;
  • Pacientes em tratamento com imunossupressores.

Dr. Toschi destaca que a média de idade para diagnóstico tem diminuído: “Jovens estão mais expostos ao sol de forma intensa e desprotegida, o que aumenta os casos em pessoas mais novas.”

A exposição excessiva ao sol também pode causar envelhecimento precoce e lesões oculares, além de aumentar os riscos de câncer de pele.

Como identificar?

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Manchas que coçam, descamam ou sangram;
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, cor ou forma;
  • Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.

Essas alterações ocorrem principalmente em áreas expostas, como rosto, pescoço, orelhas, ombros e braços. “Ao notar qualquer sinal suspeito, procure um dermatologista para diagnóstico precoce e início do tratamento,” reforça Dr. Toschi.

Prevenção

A melhor forma de combater o câncer de pele é a prevenção. Algumas dicas essenciais:

  • Use protetor solar com FPS 30 ou superior, reaplicando a cada duas horas;
  • Evite exposição ao sol entre 10h e 16h;
  • Use chapéus, roupas leves e óculos com proteção UV;
  • Não utilize câmaras de bronzeamento artificial.

“A exposição moderada ao sol é benéfica para a síntese de vitamina D, mas o excesso é cumulativo e prejudicial,” reforça Dr. Toschi.

Diagnóstico precoce salva vidas

O câncer de pele tem altas taxas de cura quando detectado precocemente. Consultas regulares com dermatologistas e autoexames são ferramentas indispensáveis.

O Dr. Aldo Toschi, membro titular da SBD e coordenador de dermatologia do IBCC Oncologia, foi um dos pioneiros a utilizar a dermatoscopia digital e a padronizar o exame de mapeamento corporal total, ambas ferramentas essenciais para a detecção precoce do câncer de pele. Além disso, o grupo do IBCC reúne especialistas como dermatologistas, cirurgiões oncologistas, radioterapeutas, geneticistas e oncologistas clínicos, que trabalham em equipe para oferecer diagnóstico preciso e os tratamentos mais modernos para os cânceres da pele.

O Dezembro Laranja é um convite para adotar práticas de proteção solar e conscientizar-se sobre a importância do cuidado com a pele. “Proteger a pele é, antes de tudo, preservar a saúde e prevenir complicações que podem ser evitadas com atitudes simples,” conclui Dr. Toschi. Aproveitar o verão de forma segura é possível, desde que a exposição ao sol seja feita com responsabilidade e proteção adequada.

Visite a página do Dr. Aldo Toschi no Instagram, CLIQUE AQUI!

Sobre o IBCC Oncologia

Fundado em 1968, o IBCC Oncologia é conhecido por ser um Centro de Tratamento Oncológico de alta complexidade e possuir um Centro de Pesquisa Clínica renomado. É pioneiro no combate ao câncer de mama e ginecológico e trouxe o primeiro mamógrafo para o Brasil em 1971.

Durante a década de 70 e 80, atuou com o maior programa de prevenção do câncer do colo uterino e de mama já realizado por uma instituição, com atendimento a mais de 2 milhões de pessoas. Foi considerado pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de SP o melhor hospital em atendimento humanizado e classificado entre os 10 melhores hospitais do estado, assim como, entre os anos de 2004 a 2007, recebeu, consecutivamente, o Troféu “Hospital Best” na categoria Instituição Filantrópica. 

Desde 1988, a instituição passou a ser Entidade Camiliana, se tornando o IBCC Oncologia. Também foi escolhido para ser no Brasil a instituição detentora da Campanha “O Câncer de Mama no Alvo da Moda”, em 1995. Há 56 anos é referência na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer em São Paulo. Para mais informações: https://ibcc.org.br/

 

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