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Mamografia deve ser realizada antes da 1ª dose de vacina contra covid ou quatro semanas após 2ª

Publicado em 07/07/2021 às 15:07 por Editoria Movimento Saúde

A realização de exames preventivos é uma preocupação na rotina anual das mulheres. Mas em tempos de pandemia, outras questões precisam ser observadas antes da realização da mamografia, por exemplo. De forma que o calendário de vacinação passou a ser fator determinante. Isso porque a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda que o exame deve ser realizado antes de tomar a vacina contra a covid-19 ou quatro semanas após a segunda dose.

A justificativa da SBM são as possíveis confusões entre uma reação comum ao imunizante e sintomas de câncer de mama. Os prazos indicados são importantes para evitar erros no diagnóstico. Conforme explica o presidente da SBM, Vilmar Marques, a vacina é a inoculação de uma partícula que gera um processo inflamatório, podendo causar reação local e regional. A reação local é percebida horas após a vacinação, quando o braço fica vermelho, duro e inchado. A reação regional está ligada à inflamação dos linfonodos. Se a vacina é aplicada no braço, isso pode se refletir na axila ou na região cervical, surgindo “caroços” nessas regiões. “É algo super comum e que acontece com várias outras vacinas. Nada mais é do que uma resposta do seu organismo”, esclarece Vilmar Marques.

De acordo com o entidade, a linfonodopatia axilar foi relatada por 11,6% das pessoas que receberam a vacina contra a covid-19 da Moderna, imunizante não usado na campanha de vacinação no Brasil, mas que tem sido aplicado em maior quantidade nos Estados Unidos. Outras vacinas que provocam uma resposta imune forte como a do sarampo e a da influenza podem gerar a mesma reação.

Os números foram coletados entre indivíduos na faixa etária de 18 a 64 anos e no período de cerca de dois a quatro dias após a vacina. Se a paciente não puder esperar o tempo recomendado entre a vacina e o exame, deve informar ao radiologista e ao médico que a acompanha que recebeu a dose do imunizante.

 Caso esse sinal dure mais de quatro semanas, deve-se procurar uma assistência médica para investigar. A vacina não causa câncer, mas pode haver a coincidência de os sinais do câncer surgirem na mesma época em que a pessoa recebeu o imunizante. Mulheres acima de 40 anos devem fazer o exame de mamografia anualmente.

Com informações da Sociedade Brasileira de Mastologia 

Foto: Marcella Marques/ Agência Senado

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