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Reportagem: Aline Reis/Obemdito

Foto: Victor Figueiredo

Umuarama é uma das 20 cidades do Paraná onde há mais vegetarianos e veganos

Publicado em 01/05/2019 às 11:43

Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e tabulada pelo Ibope aponta que aproximadamente 14% dos brasileiros têm uma alimentação vegetariana. Os números revelam aumento de 75% nos adeptos desta dieta de 2018 em relação a 2012, de acordo com a SVB. Ao todo mais de 30 milhões de pessoas eliminaram a carne dos seus pratos.

Além dos vegetarianos também existem pessoas que adotam uma dieta vegana. Neste caso os adeptos eliminam qualquer consumo de produtos que origem animal (não só na alimentação, mas na vestimenta, nos produtos de limpeza etc.)

Em Umuarama não há estudos específicos sobre o vegetarianismo e o veganismo. No entanto, de acordo com o Mapa Veg, a Capital da Amizade está entre as 20 cidades do Paraná onde há maior número de pessoas que adotam o vegetarianismo ou veganismo em suas vidas.Foto: Victor Figueiredo

Uma das pessoas que deixou de consumir carne é o fotógrafo Victor Figueiredo. Há 4 anos ele fez essa mudança na dieta, após pesquisar sobre o assunto por influência de uma amiga. “Uma amiga vegana sempre me falava sobre o assunto e comecei a ver alguns documentários que falavam sobre a questão do abate dos animais e decidi parar de comer carne”, conta.

Um dos grandes questionamentos que se faz acerca deste estilo de vida é quanto à saúde. A alimentação sem carne é saudável? De acordo com a chef Joana Brandalise, que adota o estilo de vida vegano, é sim. “Se você me disser que uma alimentação com proteína animal é geradora de saúde isso é um mito. A alimentação sem proteína animal é sim, saudável”, defende.

Aderir este tipo de dieta depende de uma mudança de atitude e também de ser mais aberto às variedades alimentícias. “Eu não comia verduras e legumes. Frutas muito pouco. Me tornar vegetariano me deixou com a mente mais aberta. Muitas vezes compareço a eventos que não têm nenhuma opção de comida vegetariana ou vegana ou têm poucas, eu como o que está disponível”, salienta o fotógrafo.

Outra discussão recorrente nesta seara é sobre os custos desta alimentação, que por muitas vezes pode dar impressão de ser mais cara. “Num veganismo consciente você vai fazer uso de todas as frutas, legumes, verduras, cereais e o custo disso se você computar é menor que uma alimentação onívora. O veganismo não preconiza que você tenha que ingerir alimentos com alto valor ou importados, isso é fruto de uma indústria alimentícia que está observando que existe demanda grande de consumidores”, explica Joana.

 Em grande parte dos casos as pessoas que decidem mudar a alimentação têm razões que vão além de gostar ou não do sabor da carne. Em algumas ocasiões há a questão da forma pela qual os animais são abatidos. Outras, a questão ambiental, sobretudo na criação de gado.

“[o veganismo] É uma escolha que vai muito além do que nós colocamos no prato. É um estilo de vida e tem relação com as pessoas que querem estar mais conectadas com a natureza, que têm um olhar diferente para os animais e também estão preocupadas com a sustentabilidade do planeta”, continua a chef.

Confira a íntegra da pesquisa aqui.

Serviço:

Veggie Umuarama

https://www.facebook.com/veggieumuarama/?ref=hovercard 

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