Domingo, 10 de agosto de 2025 Login
O ambiente hospitalar pode, sim, ser também espaço de descobertas e encantamento. É com essa proposta que o projeto Ciência e Afeto, desenvolvido pelo Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Campus Umuarama, realiza semanalmente visitas ao Hospital Cemil, levando curiosidades científicas aos pacientes e acompanhantes com uma abordagem sensível, acessível e acolhedora.
A atividade da última quinta-feira (7 de agosto) apresentou a mandíbula de um tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier), espécie comum no litoral brasileiro. A peça, exibida e explicada de forma didática, gerou interação imediata entre os profissionais do hospital, pacientes e familiares, que fizeram perguntas, registraram fotos e demonstraram grande interesse.
Integram o projeto Ciência e Afeto atualmente: o professor Marcelo Alberto Elias, doutor em Ensino de Ciências pela Unicamp, com pós-doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), professor EBTT no IFPR; a professora Fernanda Aparecida Pires Fazion, doutora em Genética e Biologia Molecular (UEL) e também doutora em Microbiologia (IAVFF); a professora Carolina Yumi Shimamoto, Mestre e doutora em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná; e a bolsista Isabela de Aguilar Ribeiro, licencianda em Ciências Biológicas. Ao longo do tempo, outros integrantes fizeram parte da iniciativa, contribuindo com diferentes etapas e atividades.
“A ideia não é apenas ensinar, mas provocar curiosidade, gerar vínculo e tornar a ciência uma presença leve e estimulante para quem está vivenciando um momento de fragilidade”, explicou o professor Marcelo Elias.
Desde sua criação, em 2023, o projeto vem impactando centenas de pessoas no Hospital Cemil, entre pacientes, acompanhantes e profissionais. A proposta é trabalhar o ensino de Ciências fora do espaço escolar tradicional, integrando saber, sensibilidade e escuta ativa. O conhecimento surge como ponto de conexão, dialogando com memórias, emoções e vivências dos pacientes.
Para o Hospital Cemil, ações como essa reforçam o compromisso da instituição com a humanização do cuidado. “A presença dos cientistas é recebida com entusiasmo e afeto. São momentos que geram encantamento e contribuem para o bem-estar emocional dos nossos pacientes”, declarou o superintendente do Hospital Cemil, Dr. João Jorge Hellú.
Para ele, ao aproximar ciência e sensibilidade, o projeto Ciência e Afeto revela a potência do ensino quando guiado pelo afeto. “Em cada visita, esse projeto reafirma que o conhecimento também pode ser uma forma de cuidado”, disse.
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