Segunda-feira, 9 de dezembro de 2024 Login
O Horário de Verão começou e com o adiantamento dos relógios, as pessoas deveriam dormir antes do habitual e acordar uma hora mais cedo. Isso, em tese. Contudo, o relógio biológico não funciona bem assim e muita gente sofre com os efeitos da mudança, que podem demorar até 30 dias para desaparecer.
Alterações no horário do sono podem provocar reações no organismo, como sonolência durante o dia, insônia à noite, cansaço, fala de apetite. Mau humor, estresse e irritação, são comuns.
“Náuseas, vômitos, alteração na pressão e outros sintomas são frequentemente constatados no consultório após a chegada ou o fim do horário de verão. Ansiedade, queda na produtividade durante o trabalho, estresse também são consequências comuns quando ocorre mudanças no ritmo do nosso organismo”, explica o médico Dr. José Joarez de Siqueira Júnior (CRM 35708).
Os cientistas identificaram uma espécie de “desordem temporal interna”, influenciada pelo ambiente de claridade e escuridão. Isso afeta significativamente o organismo.
Segundo o médico, os idosos sentem ainda mais esses efeitos. “Os idosos ficam mais desorientados, pois estão acostumados a dormir logo que escurece e no horário de verão a luz permanece por mais tempo”, salienta.
Também há o efeito psicológico. “Algumas pessoas ficam ansiosas e, com medo de não acordarem para seus compromissos, perdem o sono ou dormem mal. No dia seguinte o corpo sente as consequências da noite mal dormida”, diz.
Os efeitos negativos da mudança de horário podem durar entre 20 e 30 dias. “Algumas pessoas são mais suscetíveis, outras se acostumam mais rápido. Isso varia de acordo com o organismo”, destaca o médico.
O que fazer?
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