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Em apenas seis meses – janeiro a junho de 2018 – foram realizadas 46.693 consultas com médicos especialistas e 123.317 exames, cirurgias de todos os portes e procedimentos diversos através do Consórcio Intermunicipal de Saúde Cisa-Amerios. Os números foram apresentados durante a Assembleia Geral de prestação de contas, realizada na tarde de sexta-feira (13), na sede da entidade em Umuarama.
O equilíbrio financeiro, ou seja, o balanço entre as receitas e as despesas tem sido positivo ao longo do período. Para o presidente do Cisa-Amerios e prefeito de Alto Piquri, Luis Carlos Borges Cardoso, esse é um reflexo da transparência e da participação cada vez maior dos municípios na gestão da entidade.
Em 2017 foram atendidos 6.112 pacientes. De janeiro a junho de 2018 já foram atendidos 3.030. “A demanda cresce todo ano e os repasses não acompanham esse crescimento. Economia e austeridade te m sido as palavras de ordem nesta gestão”, destacou o coordenador geral do Cisa-Amerios, Nilson Manduca.
“Nem mesmo uma lâmpada fica acesa sem necessidade”, enfatizou Manduca.
Durante a reunião foram apresentados e discutidos outros assuntos como: suplementação orçamentária; registro e inclusão de credenciamento de consultas; credenciamento de novos procedimentos, entre outros.
Sem falta
O novo sistema de gerenciamento de dados do Cisa-Amerios, criado pelas empresas IDS Software e Assessoria e a Ingá Digital, também foi pauta da Assembleia Geral da entidade. O software emite uma série de relatórios completos e a possibilidade de gerir os valores a serem gastos em consultas e procedimentos direto do celular, onde o prefeito ou o secretário de saúde estiverem.
Combater o número de faltas nas consultas e procedimentos é uma bandeira do Cisa-Amerios. Com o novo sistema, o usuário que falta é bloqueado automaticamente e não consegue fazer um novo agendamento pelo período de 90 dias.
Os municípios devem comunicar aos pacientes a nova diretriz no ato do agendamento.
“Uma vez que a consulta é agendada, o valor é debitado do município. Ao faltar, além de gerar gastos desnecessários ao erário, a pessoa ainda tira o lugar de um paciente que realmente precisa de tratamento médico”, destacou Cardoso.
SAÚDE, ECONOMIA, MEIO AMBIENTE
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