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Informação e diagnóstico precoce são armas no combate à tuberculose

Publicado em 24/03/2022 às 17:28 por Editoria Movimento Saúde

Para marcar o Dia Mundial de Combate à Tuberculose e ampliar o acesso à informação, o Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (24), a edição especial do Boletim Epidemiológico da Tuberculose. A Pasta alerta para a importância da detecção e diagnóstico precoce no enfrentamento à doença.

Os dados atualizados publicados na nova edição do Boletim Epidemiológico mostram que cerca de 68 mil pessoas adoeceram por tuberculose em 2021. O coeficiente de incidência da tuberculose no Brasil é de 32 casos por 100 mil habitantes. O Brasil faz parte da lista de países prioritários para o enfrentamento à doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Durante o lançamento, o Secretário-Executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, destacou a importância da vacinação como medida de combate à tuberculose. “Precisamos lutar, enquanto Brasil, para erradicar essa doença. Reforçamos também a importância da vacina BCG, que é ofertada pelo SUS”, afirmou.

O Secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, chamou atenção para a necessidade de entender mais sobre a doença. “Nós fornecemos apoio à pesquisa, pois é fundamental entendermos cada vez mais o comportamento da tuberculose. Ao longo de 2021 foi feito um investimento de cerca de R$ 5,4 milhões em fomento a pesquisas em relação à doença", ressaltou.

Para ampliar e qualificar as ações de atenção, vigilância e gestão para o controle da doença no País, o Ministério publicou, em 2021, o documento norteador para a segunda fase do Plano Nacional pelo fim da Tuberculose. O objetivo é diminuir a incidência de registros para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e menos de 230 óbitos por ano, até 2035, em meta pactuada internacionalmente.

Vale reforçar que a campanha deste ano chama a atenção para a importância da detecção e do diagnóstico precoce da doença. Pessoas de 20 a 34 anos são as mais afetadas pela tuberculose.

Prevenção
O Governo Federal também atua no fortalecimento dos meios de prevenção contra a doença, com a oferta do tratamento para a infecção latente da tuberculose (ILTB). O esquema conhecido como 3HP é composto pelos medicamentos rifapentina associada à isoniazida. Ele reduz o risco de desenvolvimento de tuberculose ativa nas pessoas que tiveram contato e ajuda a interromper a cadeia de transmissão da doença. O esquema terapêutico foi disponibilizado no SUS no segundo semestre de 2021.

Para as crianças, a principal maneira de prevenir as formas graves da tuberculose é por meio da imunização. A vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) é oferecida pelo SUS e deve ser aplicada no recém-nascido ou criança até os 5 anos de idade.

Diagnóstico
O Ministério da Saúde distribui por ano cerca de 500 mil cartuchos para execução do teste rápido molecular para a tuberculose (TRM-TB), o principal para o diagnóstico inicial da doença.

Além disso, em 2022 serão disponibilizadas novas tecnologias para diagnóstico da tuberculose que irão agilizar a detecção e oportunizar o tratamento. Ainda no primeiro semestre, estará disponível o teste MGIT de sensibilidade. O método possibilita a identificação da doença em menor tempo do que o teste convencional.

Por ser um tratamento longo e bastante desafiador, é necessária uma abordagem intersetorial para apoiar o paciente. Por essa razão, contar com o apoio de diferentes atores, como assistência social, organizações da sociedade civil e de direitos humanos é fundamental para aumentar a adesão e o sucesso do tratamento.


Fonte: Ministério da Saúde

Foto: MS/divulgação

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