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Medicamento que pode reduzir até 21% do peso corporal e eliminar o diabetes pode ser liberado no Brasil

Publicado em 06/06/2022 às 17:15 por Editoria Movimento Saúde

A tirzepatida, um medicamento aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos, para tratamento da diabetes tipo 2 pode estar disponível em breve no Brasil. O país faz parte dos estudos clínicos com 1800 participantes. A droga pode se tornar uma importante arma contra a obesidade.

Ao concluir os testes, constatou-se que, todos aqueles que receberam o medicamento tiveram redução no peso consideravelmente maior que a dos integrantes do grupo que tomou placebo. Em média, a diminuição foi de 15% do peso corporal (16,1 kg) no grupo de 5 mg da tirzepatida; 19,5% (22,2 kg), no de 10 mg; 20,9% (23,6 kg), no de 15 mg, e apenas 3,1% (2,4 kg) no grupo de controle, segundo informações apuradas pelo Jornal O Globo.

Segundo a farmacêutica Eli Lilly, que desenvolveu o produto, o aval para uso da droga já foi solicitado à Anvisa e, se aprovado, pode estar disponível “em meados de 2023”. A pesquisa afirma ainda que os resultados da droga no controle do diabetes tipo 2 é "sem precedentes". 

Além disso, os resultados dos testes clínicos para avaliar a eficácia no emagrecimento foram publicados neste fim de semana na revista científica The New England Journal of Medicine, e comprovaram uma redução de até 21% do peso corporal de participantes com cerca de 104,8 kg.

A tirzepatida atua no organismo imitando a ação de hormônios que estimulam a produção de insulina e promovem a sensação de saciedade. Ela é aplicada por meio de uma injeção subcutânea semanal. 

“A obesidade deve ser tratada como qualquer outra doença crônica – com abordagens eficazes e seguras que visam a mecanismos de doenças subjacentes, e esses resultados ressaltam que a tirzepatida pode estar fazendo exatamente isso”, disse a professora da Escola de Medicina da Universidade de Yale Ania Jastreboff, co-diretora do Centro de Controle de Peso da universidade e autora do estudo, em comunicado da ADA.

 

Com informações de O Globo

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