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Umuarama é referência na assistência farmacêutica ao paciente diabético

Publicado em 09/08/2022 às 17:45

O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente de insulina, hormônio produzido no pâncreas e que regula a glicose no sangue, garantindo energia para o organismo. Em Umuarama a Central Farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde oferece insulina para cerca de 700 pessoas insulinodependentes, tanto em forma de frascos e ampolas, como também as modernas canetas aplicadoras. Para se ter uma ideia, só nos primeiros sete meses do ano foram entregues 3.352 delas.

Camila Bertolin de Oliveira, coordenadora da Central Farmacêutica, conta que existem dois tipos de canetas aplicadoras de insulina humana: NPH e regular. “Ambas vêm com 3 ml cada. Os pacientes com idade a partir de 45 anos podem escolher entre receber as canetas aplicadoras ou continuar com o outro sistema, em que recebem as ampolas, seringas e agulhas. De janeiro até agora observamos um aumento de quase 40% na opção pelas canetas”, observa.

Ela conta que nos primeiros sete meses de 2021 foram entregues 2.068 frascos de insulina e 2.401 canetas. Neste ano, no mesmo período, foram entregues 1.258 frascos e 3.352 canetas. “O aumento também pode ter ocorrido devido ao fato de que o Ministério da Saúde, por meio de Nota Técnica, reduziu a faixa etária mínima de 60 para 45 anos. Porém, o importante é destacar que os dois métodos são rigorosamente eficazes aos insulinodependentes”, registra.

A Central Farmacêutica também entrega a esses pacientes, por meio de indicações e prescrições médicas, os glicosímetros, que são os dispositivos utilizados para medir o nível de insulina. “Também são entregues as tiras para os testes de glicemia: em todo o ano passado foram 295 mil e só neste ano [em sete meses] já foram 221 mil. Tanto os glicosímetros quanto as tiras chegam até o município por meio do Consórcio Paraná Saúde, já as insulinas são enviadas pela Regional de Saúde, garantindo que os insulinodependentes tenham qualidade de vida”, observa.

Camila chama a atenção para o fato de o Brasil ser o sexto país em incidência de diabetes no mundo e o primeiro na América Latina. “Os riscos do diabetes são vários, mas há formas adequadas de controlar a doença. Temos notado que há um aumento de pacientes com diabetes tipo 2, geralmente de uma faixa etária acima de 40 anos. Essas pessoas conseguem melhorar com o controle da glicemia por meio de uma mudança de estilo de vida, com alimentação saudável e prática de exercícios físicos”, pontua.

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