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Especialistas de diversas áreas participam

Campanha da AMU alerta para os cuidados com a saúde materno-infantil

Publicado em 10/05/2021 às 14:58 por Editoria Movimento Saúde

“Mais do que homenagear as mães, a campanha de maio da Associação Médica de Umuarama é um verdadeiro presente para todas as mulheres que estão nessa fase tão especial da vida – a maternidade, onde os cuidados com a saúde dela e do bebê são fundamentais”, disse o presidente da AMU, Dr. Fábio Carvalho.
O médico anunciou a programação da nova campanha da associação, intitulada Maio – Mês da Saúde Materno-Infantil, que começa nesta segunda-feira (10) e vai até o dia 28 de maio, quando é comemorado o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher e Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. 
“O objetivo é divulgar informações de qualidade, que ajudem as mulheres que são ou que desejam ser mães a cuidar mais e melhor da saúde”, destacou o presidente. 
Participam pediatras, ginecologistas, obstetras e outros especialistas que se dedicam à saúde da mulher e das crianças pequenas. Serão entrevistas, participações em programas de rádio e televisão e uma live, que será transmitida no dia 28 de maio, encerramento da Campanha, pelas redes sociais da AMU e seus parceiros.  

Confira alguns participantes e temas que serão abordados:
•    Dr. Guilherme Guerra, pediatra e imunologista, vai explicar sobre vacinação, antes e durante a gestação e também na infância;
•    Dra. Marcela Frederico, ginecologista e obstetra, com o tema Planejamento Familiar;
•    Dr. Ney Carlos Amaral, pediatra e homeopata, que vai abordar a saúde do recém nascido;
•    Dr. Carlos Lisboa, ginecologista e obstetra, que vai falar sobre as mudanças no corpo da mulher os cuidados com a saúde antes, durante e depois da gestação. 
•    Dra. Josiane Saab Rahal, ginecologista e mastologista, que alerta sobre a ocorrência do câncer de mama na gestação, formas de prevenção e tratamento. 

Outros temas que serão tratados: prematuridade, saúde mental e bem-estar da gestante e parturiente e como identificar problemas no desenvolvimento infantil. 
De acordo com o Dr. Fabio, os temas foram escolhidos para despertar na comunidade a necessidade do cuidado com a saúde da mulher e da criança. “Agradecemos aos associados que se prontificaram voluntariamente a participar desta campanha, pois estão dando uma contribuição social importante na promoção da saúde. Parabéns a todos e muito obrigado”, disse.
Mulheres, gestantes ou não, e outros interessados poderão interagir com os médicos participantes, enviando perguntas e dúvidas, que serão respondidas pelos profissionais.

Números preocupantes
O Ministério da Saúde define como morte materna a que ocorre durante a gestação ou em até 42 dias após o nascimento do bebê, por qualquer causa relacionada à gravidez. As principais causas são pré-eclâmpsia, hemorragia, infecções e abortos provocados. As mortes são evitáveis em 92% dos casos. 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 800 mulheres morrem todos os dias no mundo por conta de complicações na gravidez e no parto, dado apontado antes da pandemia no coronavírus. 
No Brasil, em maio de 2020, a mortalidade materna girou em torno de 60 mortes, para cada 100 mil nascidos vivos. 
Considerando que de lá para cá o país e o mundo vivem o fator covid-19, os números cresceram assustadoramente. 
Dados do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19, destacam que o país tem registrado em 2021 uma média de 31 mortes maternas por semana, número considerado elevado. No ano passado era de 10 mortes por semana.
A análise geral da plataforma aponta que nos quatro primeiros meses deste ano, 494 mortes maternas foram registradas. Durante todo o ano de 2020 foram 457 óbitos dentro deste grupo. 

Morte materna no Paraná
No Paraná, o foco também tem sido a mortalidade materna em tempos de pandemia. De acordo com o guia lançado pela Secretaria de Estado da Saúde sobre Prevenção à Mortalidade Materna, Infantil e Fetal, em 2020 foram registrados 17 óbitos maternos pela Covid-19 e neste ano, entre janeiro a abril, 26 óbitos.
Em Umuarama, a 12ª Regional de Saúde informou, que em 2020 foi registrada uma morte materna. Em 2021 não houve registros. 

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ASSESSORIA DE IMPRENSA
ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE UMUARAMA – AMU

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